domingo, 13 de julho de 2014

Exame clinico em prótese fixa

       O exame clinico esta diretamente relacionado com o sucesso dos trabalhos em prótese fixa, estando diretamente associado a um correto planejamento individualizado, de modo a atender às necessidades de cada paciente.
 O exame deve ser iniciado com a anamnese, na qual devemos pesquisar informações como, o estado de saúde geral do paciente e hábitos parafuncionais, principalmente para quem trabalha com prótese.

       Após esta conversa inicial com o paciente, realiza-se o exame físico extra oral, iniciando pela observação da pele e palpando os tecidos de suporte durante o exame físico devemos iniciar pelo exame extra oral, onde devemos observar além da presença de lesões, devemos observar aspectos como:
  • Dimensão vertical
  •  Suporte de lábio
  •  Linha do sorriso
  • ATM

       Concluída a analise das estruturas extra-orais, iniciaremos a inspeção intra oral, durante esta etapa inspeciona-se:
  • Tecidos moles
  • Músculos
  • Dentes
  • Periodonto
  • Relações oclusais

         E por fim a utilização de recursos radiográficos e laboratoriais.
        O exame da oclusão deve ser complementado através da análise dos modelos de estudo devidamente montados em articulador.
       A área edentula não pode fica de fora da analise do cirurgião dentista ela deve ser submetida a uma avaliação cuidadosa.
         Fatores como cor, forma, tamanho, textura dos dentes, linha média, fundo escuro da boca, corredor  bucal, grau de abertura das ameias incisa, altura do plano oclusal, tecido gengival e necessidade ou não de gengiva artificial devem ser considerados em relação à estética durante o exame do paciente.
        Durante a seleção de um elemento dental para ser pilar de uma reabilitação protética, devemos verificar a presença de cáries, restaurações e vitalidade pulpar.
     A saúde periodontal deve ser analisada, através de sondagem, índice de sangramento, mobilidade e envolvimento de furca.
         O numero e a posição dos elementos dentários também devem ser levados em consideração durante os trabalhos de reabilitação oral extensos, o ideal é que, em situações clínicas extremas, no mínimo um dente de cada segmento participe da prótese, o que é mais importante que o número de pilares existentes para ocorrer estabilidade, devido a mobilidade dental sendo estabilizadas pelos princípios do polígono de Roy.

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