segunda-feira, 21 de julho de 2014

Prognostico e Terapeutica do Ameloblastoma

     O ameloblastoma  é um tumor  benigno de origem odontogenica de carácter agressivo, extremamente infiltrativo e com grande freqüência de recidivas, que  faz com que o tratamento dado para esse tumor seja muito bem analisado e a escolha deve ser criteriosa. Considerado o segundo tumor odontogênico mais comum por ter carácter agressivo, extremamente infiltrativo e com grande freqüência de recidivas faz com que o tratamento dado para esse tumor seja muito bem analisado e a escolha deve ser criteriosa.

    Na atualidade o tratamento dado ao ameloblastoma é motivo de debates entre cirurgiões e de controvérsia na literatura, muitas vezes devido ao fato desse tipo de tumor trazer altos índices de recorrências, pondo em questionamento a eficácia dos procedimentos cirúrgicos de escolha.
      A literatura trás que o tratamento do ameloblastoma é realizado apenas por meio cirúrgico, seja ele mais conservador ou mais radical. As técnicas cirúrgicas classificadas como conservadoras incluem enucleação seguida ou não por curetagem, criocirurgia e marsurpicialização. Enquanto que as rotuladas como radicais são as ressecção parcial e total, hemimandibulectomia e mandibulectomia total.

    Existe  uma clara relação entre o tratamento de escolha dado ao ameloblastoma e o prognóstico obtido, com relação ao índice de recorrência, os tumores com a variação multilocular são, geralmente, tratados por uma abordagem mais radical, tipo mandibulectomia total ou parcial e ou ressecção segmentar tendo em vista que os ameloblastomas sólidos / multicísticos foram identificados como o subtipo mais agressivo, com uma alta taxa de recorrência após a excisão local. Por isso deve-se seguir o procedimento mais recomendado na literatura, ou seja, a ressecção radical incluindo uma margem de osso saudável de pelo menos 1 cm.

  Os ameloblastomas são benignos, contudo a remoção incompleta do tumor durante o tratamento geralmente acarreta uma possível recorrência ao longo do tempo. Isso explica o fato dos tratamentos conservadores, como enucleação e curetagem, apresentarem altas taxas de recorrências, ao passo que os tratamentos mais agressivos, como ressecção e mandibulectomia, mostram um prognóstico melhor com poucas recidivas. 

    Tais colocações trazem o dilema de que sem dúvidas o tratamento mais agressivo trás um prognóstico satisfatório, mas, por outro lado resulta em significativas sequelas como perdas das funções mastigatórias, fonéticas e graves consequências estéticas, muitas vezes de difícil reconstrução.

    Por isso, a necessidade de fazer uma reflexão sobre cada caso individualmente para ponderar qual a melhor forma de remover a lesão, trazendo menos complicações futuras possíveis.

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